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Mostrando postagens de maio, 2019

Você já surtou hoje? Não? Tem certeza que você é mãe?

Eu tenho pelo menos uma dose diária de surto. Seja pela bagunça dos meninos, da casa, ou pelo excesso de afazeres. Eu surto. Surto mesmo. As vezes, surto com força. Na verdade, eu até desconfio das mães que sempre, calmamente, conseguem resolver tudo. Outro dia li a entrevista de uma atriz contando que ela e o marido não gritam com os filhos. Não gritam. Meu Deus, como isso é possível? Em um mundo perfeito e maravilhoso, até entendo a possibilidade de não gritar com meus filhos, mas na prática, não consigo trabalhar isso. Pra começo de conversa, depois que tive filhos descobri que criança tem audição seletiva.  As vezes estão brincando ou assistindo TV e preciso que eles tomem banho. Chamo uma, duas, três, mil vezes e nada. É isso mesmo, NADA! Mas basta eu falar: vamos comer chocolate. Puft! Em um passe de mágica os ouvidos deles se abrem para ouvir com clareza tudo que estou falando. Por esses e outros motivos, as vezes eu surto mesmo. Mas pessoalmente, na maioria das v

Pegando a estrada sem filhos

Quem me conhece bem sabe que sou meio agarrada com os meninos, e foi quase um milagre eu aceitar uma viagem de fim de semana sem eles. Mas aceitei, e aqui estou para contar como foi. Nesse post quero falar mais das minhas experiências longe dos pequenos, porque a gente sabe, as crianças costumam lidar bem melhor com esse distanciamento do que os adultos, rs Bom, a viagem foi curta, saímos na sexta logo após o almoço e voltamos no domingo. Os meninos ficaram com minha mãe e minha sogra e o destino era bem próximo. Escolhemos Capitólio, um lugar muito lindo. Para mim, a experiência foi bem mais tranquila do que eu imaginava. Obviamente, tudo me fazia lembrar dos pequenos. Acho que isso é normal, até porque foi um passeio com o perfil que eles gostam. Mas foi um tempo delicioso, de qualidade, onde eu e o meu marido estreitamos nossos laços. Há muito tempo nos tornamos pais e isso tirou um pouco o foco do casal. Esse momento juntos serviu para nos dedicarmos exclusivamente u
A foto não está boa, mas ela reflete muito pra mim sobre o maternar. Eu estava na academia, na bicicleta, quando escutei alguns gritinhos de bebê. E pra minha surpresa, próximo de onde eu estava, tinha uma criança em seu carrinho, assistindo desenho em um celular. Ela ria e se divertia dividindo a atenção entre o Bita e a academia. De cara pensei. Poxa, a mãe dessa garotinha está esfregando na cara de todo mundo que só não pratica atividade física quem não quer. Fiquei admirada com aquilo. A boa vontade em se exercitar. Na mesma hora procurei ao redor quem poderia ser a mãe daquela pequena. Não encontrei. A pessoa que estava mais próxima a ela era uma senhora que olhava horrorizada a cena. Ela parecei não acreditar que tinha um bebê ali. Alguns minutos depois a mãe chegou e se exercitou próximo ao carrinho. O pai, que identifiquei depois, estava o tempo todo perto da criança, em uma esteira. Mas porque contei essa história? Porque tenho certeza que muitas pessoas vir

Você já ouviu falar em "Educação Positiva"? Saiba que ela pode ser uma boa opção para educar seu filho

Educar um filho não é uma tarefa fácil. Na verdade é um grande desafio. Alguns pais são adeptos de uma postura mais severa e punitiva, outros são mais permissivos. E existem outros que optam pela "Educação Positiva". A Educação Positiva:  Esse tipo de educação busca o equilíbrio, estabelecendo limites firmes, e ao memso tempo, incentivando a autonomia da criança. Também conhecida como Disciplina Positiva, ela preocupa com a formação integral das crianças. Tem como objetivo educar com foco no afeto, na compreensão, no respeito e no aprendizado mútuo. Ela dá ênfase no melhoramento da autonomia, do otimismo e da autoconfiança, preparando assim a criança para a vida. Tudo isso sem deixar de impor limites. Na prática, a Educação positiva afirma que castigos e chantagens não são construtivos para o bom desenvolvimento da criança. Como colocar a educação positiva em prática?  Se você gostou desse tipo de educação e quer colocar em prática, comece seguindo esses pas

História de Mãe: é preciso mais apoio e menos julgamento no pós parto

HISTÓRIA DE MÃE  Uma mamãe que havia dado a luz há algumas horas, ouviu da tia a frase: - Nossa, mas que barriga grande! Vai ter que malhar muito para perder essa barriga de pós-parto, hen? Quanta falta de sensibilidade. O pós-parto é um momento muito delicado para a mamãe. O corpo dela está mudado, ela está cansada, enfrentando frustrações, dor e total falta de tempo para tudo. O que ela não precisa é de dedos apontando pra ela o tempo todo. Precisamos julgar menos e apoiar mais. Um apoio incondicional. Então, quando for visitar uma mulher que acabou de dar a luz, leve alegria e tranquilidade para ela. Problemas ela já tem de sobra.

Não seja mãe!

Tenho apenas uma dica pra você: não seja mãe! Não seja mãe se você realmente não quer se comprometer. A maternidade é feita de comprometimento.  Não seja mãe se você não tem a intensão de se entregar. Maternidade é dedicação em tempo integral. Sem feriado, ferias ou descanso noturno.  Não seja mãe se você não quer se preocupar. A maternidade é uma montanha russa de tensão.  Você se preocupa com tudo, com muitas coisas possíveis e com tantas outras praticamente impossíveis. Não seja mãe se você quer ser a primeira a dormir, a comer ou a se arrumar. Não seja mãe se você não estiver pronta para se entregar ao amor mais puro, verdadeiro e altruísta que você já pensou existir. E se ainda assim, mesmo com meus conselhos, você ainda escolheu ser mãe, Bem-vinda a essa aventura!

Quer ter pleno desenvolvimento cognitivo do adolescente? Tenha 80 livros em casa

ESTUDO Você sabe quantos livros tem em casa? Pois deveria, pelo menos se você tive filhos. De acordo com um estudo publicado pela Universidade Nacional da Austrália, crescer em um lar que tenha pelo menos 80 livros, aumenta a chance de ser bem sucedido. A pesquisa analisou homens e mulheres de 25 a 65 anos. Os cientistas pediram que as pessoas lembrassem de quantos livros tinham em casa durante a adolescência. em seguida, analisaram as habilidades dessas pessoas em três categorias: interpretação de texto, matemática básica e capacidade de usar dispositivos eletrônicos. E foi cruzando todos os dados que os pesquisadores chegaram ao número de 80 livros. Essa é a quantidade mínima de exemplares que o adolescente deve ter em casa. Outro ponto curioso da pesquisa, é que conforme a quantidade de livros aumentava, o desempenho dos voluntários também. Mas existe um teto de 350 livros, mais do que isso, não era identificado melhoria.