Eu tenho pelo menos uma dose diária de surto. Seja pela bagunça dos meninos, da casa, ou pelo excesso de afazeres. Eu surto. Surto mesmo. As vezes, surto com força.
Na verdade, eu até desconfio das mães que sempre, calmamente, conseguem resolver tudo.
Outro dia li a entrevista de uma atriz contando que ela e o marido não gritam com os filhos. Não gritam. Meu Deus, como isso é possível? Em um mundo perfeito e maravilhoso, até entendo a possibilidade de não gritar com meus filhos, mas na prática, não consigo trabalhar isso.
Pra começo de conversa, depois que tive filhos descobri que criança tem audição seletiva. As vezes estão brincando ou assistindo TV e preciso que eles tomem banho. Chamo uma, duas, três, mil vezes e nada. É isso mesmo, NADA!
Mas basta eu falar: vamos comer chocolate. Puft! Em um passe de mágica os ouvidos deles se abrem para ouvir com clareza tudo que estou falando.
Por esses e outros motivos, as vezes eu surto mesmo.
Mas pessoalmente, na maioria das vezes não me culpo por surtar. O peso da maternidade real é muito maior do que vemos nas redes sociais.
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