Tudo que ninguém me contou sobre a maternidade

Não tem nada pior para uma mãe do que a birra dos pequenos. O comportamento pode acontecer em qualquer fase da criança, mas é ainda mais forte entre os 2 e 4 anos. Isso acontece porque nessa idade eles estão desenvolvendo a identidade e a vontade própria começa a se manifestar. Ele acha que pode tudo e quando se vê diante de um não, se frusta e perde o controle das emoções. Quando faz uma birra, seu filho está dizendo que deseja fazer as coisas da maneira e no tempo dele, e não como os adultos pedem. É a fase do agora. Tudo tem que ser imediato. E a forma como a gente age nesse momento, pode piorar ou amenizar o quadro. É importante ensinar para os pequenos, maneiras para se controlar e formas mais adequadas de se expressar. As birras, ao se tornarem um hábito, podem virar um traço da personalidade no futuro. Por isso, separei algumas dicas sobre como lidar com a birra dos filhos: 1 - Controle-se: é difícil, eu sei. Mas diante do descontrole do seu filho, você deve tentar

PESQUISA Atire a primeira pedra a mãe que nunca se sentiu culpada por trabalhar fora e ter que deixar o filho aos cuidados de uma creche, babá ou da avó. Mas uma pesquisa feita pela Universidade de Harvard, em parceria com a Kingston University e a Worcester Polytechnic Institute (ambas do Reino Unido), mostra que os filhos de mães que trabalham fora são mais felizes. Vamos descobrir o motivo: As universidades analisaram cerca de 100 mil pessoas, entre homens e mulheres de 29 países e chegaram a conclusão que os filhos de mães que trabalham fora se tornam tão felizes quanto aqueles cuja as mães se dedicam inteiramente à maternidade. A pequisa mostrou ainda que as filhas de mãe que trabalham fora, tem mais chances de conseguir cargos em posições privilegiadas e têm maior nível de escolaridade, por frequentar a educação formal por mais tempo, tendo 1,21 vezes mais chances de conseguir um emprego e 1,29 vezes mais propensas a supervisionar outras pessoas no trabalho. A pes

REFLEXÃO  Pausar a vida pelos filhos...  Hoje tomei meu café e fiquei pensando em quantas vezes, desde que me tornei mãe, já escutei a frase “não pause sua vida pelos filhos, pois eles um dia crescem”; como uma forma disfarçada de menosprezar a dedicação materna.  Cria-se o filho pro mundo, todo mundo diz.  As asas, as benditas asas. Eu sei, você sabe. Não pausar a vida. Ideia curiosa essa já que ser mãe é viver eternamente de pausas.  Por 9 meses, pausa o vinho.  Por aproximadamente  40 dias se pausa a vida sexual. Por muitas e muitas noites pausa o sono , pausam a reunião de trabalho, a ligação importante, a oportunidade profissional. Pausa a poupança, porque juntar dinheiro fica difícil. A gente pausa as refeições e os banhos. Pausa os planos de viagens, as saídas com as amigas, as idas ao cabeleireiro. A gente pausa o coração na preocupação e pausa a própria vida pra respirar a deles. Criar para o mundo. O que isso seria? Suponho que minha mãe me criou “para o mundo,” s

Que mãe nunca ficou louca com as bagunças e desobediências dos filhos e acabou gritando com eles? Eu já fiz isso várias vezes, aliás, ainda faço. Mas você sabia que toda vez que você grita com seu filho, fica registrado no cortéx cerebral dele, abrindo uma janela que imortaliza o grito como algo profundamente doloroso, que não se apagará facilmente? Isso porque os danos registrados na mente de uma criança, dificilmente serão apagados. E o cérebro vai acumulando tudo que é negativo e bloqueando as memórias agradáveis e a inteligência. O que fizemos até hoje, não vai ser apagado, mas podemos criar novas experiências para se sobrepor às antigas. E se você está imaginando se terá auto controle para não gritar com os pequenos, aqui fica uma dica: os 30 primeiros segundos de raiva nos faz perder o controle, mas se conseguirmos passar por eles com tranquilidade e calma, tomamos o controle da nossa mente e agimos com mais consciência dos nossos atos. Assim, antes de levantar a sua

O Teste do Pezinho, ou triagem neonatal, é um exame obrigatório para todas as crianças, feito entre o 3 º  e o 5 º  dia de vida e detecta algumas doenças raras e de origem genética. No Brasil existem três versões do Teste do pezinho: a básica (usada pelo SUS) e duas ampliada. A versão mais simples, oferecida gratuitamente pelo SUS, é capaz de detectar 6 doenças (fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, fibrose cística, anemia falciforme, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase). Já as versões ampliadas pode mapear até 48 doenças. Apesar da versão básica ser oferecida pelo SUS gratuitamente, associações de pais portadores de doenças raras se mobilizam para que o sistema público ofereça a versão ampliada do teste. Em parceria com algumas organizações, o Instituto Vidas Raras criou uma petição online a favor da causa. A ideia é coletar pelo menos 1 milhão de assinaturas e encaminhar um projeto de lei para o Congresso Nacional. Quer saber mais sobre a petiçã

REFLEXÃO  Contrariando o que seria a ordem natural da vida, alguns pais acabam vendo seus filhos morrer. E esse foi o caso de Richard Pringle, que perdeu o filho Huglie, aos três anos, devido a uma hemorragia cerebral. Um ano depois de ter perdido o filho, Richard emocionou os amigos com uma publicação no Facebook, onde ele ensina as 10 coisas, consideradas por ele, como as mais importantes que ele aprendeu desde que perdeu a criança. Confira a lista! 1 - Você nunca pode beijar ou amar demais. 2 - Você sempre terá tempo. Pare o que você está fazendo, nem que seja por um minuto. Nada é tão importante que não possa esperar. 3 - Tire o tanto de fotos e grave o máximo que você conseguir, porque um dia isso pode ser tudo que você terá. 4 - Não gaste dinheiro, gaste tempo. Você acha que o que você gasta importa? Não importa! O que importa é o que você faz. Pule em pula-pula, caminhe, nade no mar, construa um acampamento, divirta-se. Isso é tudo que eles querem.

ACONTECEU COMIGO Qual a mãe que não fica sonhando com o desfralde do bebê? Não existe uma idade certa para retirar a fralda, mas especialistas indicam que é por volta dos 2 anos e meio. Mas isso depende de cada criança. Cada uma tem seu tempo. No recesso escolar de julho, Theo ficou 15 dias em casa e pensei que era o momento certo para tirar a fralda. Durante as duas semanas ele ficava apenas de cueca em casa. Muitas vezes ele pediu para ir ao banheiro, mas mais vezes, fez xixi na calça. Passada as duas semanas ele voltou pra creche e pra fralda. Na escola que ele está, o desfralde é feito no maternal 2, e ele ainda estava no maternal 1. Nas férias de janeiro ele não me escapa, pensei! E não escapou. No primeiro dia de férias falei com ele que agora fralda era só pra dormir. E deu certo. Tivemos pouquíssimos acidentes e com um mês de desfralde, ele vai pra todo lugar usando apenas cueca. A hora certa do desfralde  Por que foi tão fácil tirar a fralda do Theo? Po

Ontem assistindo TV, não consegui segurar as lágrimas. Chorei. Chorei tanto que até tive dificuldade para dormir. O gatilho foi algumas reportagem que vi sobre os 10 adolescentes que morreram no Ninho do Urubu, no Rio de Janeiro, após um incêndio no alojamento que estavam. Mas esse foi o gatilho. Meu choro foi, na verdade por pensar em quantas chances existem de 'dar errado' nosso papel de criar os filhos. Quantas noticias você já viu sobre crianças que morreram nas escolas, nas ruas, em parques e clubes? Quantas crianças morreram dentro de casa? Enquanto escrevo, mais uma criança pode estar sendo vítima de um acidente, de um crime ou de uma fatalidade. A gente não pensa nessas coisas antes de sermos mães. Pensamos na fatalidade do acontecido. Na tristeza das vidas perdidas. Ao se tornar mãe tudo muda. Você pensa: Tenho 2 filhos em casa. Se um quiser jogar futebol, pode vir a morar fora de casa, na mesma condição que os meninos do Flamengo. Quando um homem entrou em

REFLEXÃO Filho pesa! Pesa na barriga, pesa no peito, pesa no colo, pesa no bolso! Pesa o olho que pede pra dormir, pesa o corpo, cansado de agachar. . Nessa foto sou eu, "plena" (kkkkkkkkk) chegando no meu prédio, depois de algumas birras homéricas na rua!  Mulher é criada para ser estivadora, não princesa! Sabe quando um homem vem e diz: "Quer igualdade? Vai carregar um saco de cimento"? Meu amigo, senta aqui... Deixa eu te falar um negócio: carregar saco de cimento nas costas é fácil! Quero ver você carregar um saco de cimento mexendo igual contorcionista, gritando no seu ouvido "Patati Patatá, Popó, Pepa Piti, naaaaaaao mamãe", e você carregar sem machucar, sem perder a paciência, sorrindo pro povo que te olha com olhos de julgamento, e você ali, fingindo que é a pessoa mais calma e equilibrada do mundo, com tudo sob controle! Filho pesa, mas a gente aguenta! Aguenta o filho, a mochila do filho, o brinquedo do filho, o sapato do filho num

ACONTECEU COMIGO  Verão, meninos de férias e resolvemos viajar. O destino escolhido, Hot Park, um parque aquático em Rio quente, Goiás. Na mala, todos os itens essenciais para proteger os pequenos do sol: filtro solar fator 60, boné, camisa com proteção solar e óculos de sol. O lugar é lindo e garantiu diversão todos os dias para os pequenos. Mas apesar de bem protegidos, teve uma parte do corpo do meu caçula que se expôs mais do que devia ao calor do sol: as solas dos pés. Com o entra e sai na piscina, ele acabou pisando tempo demais no chão, que estava quente. Como ele não reclamava da temperatura, não previ o problema que estava por vir. No último dia de passeio ele reclamou que o pé estava doendo e que não conseguia andar. Quando olhei o pezinho dele, tamanha foi minha surpresa. O calor do chão havia formado bolhas em todos os dedinhos. Aqui fica o alerta, mesmo sem seu filho reclamar, exija que ele use algum calçado quando o chão estiver quente, principalmente em

Volta às aulas e a gente está como? Lidando com  adaptação dos pequenos na escola. Todo ano falo sobre isso por aqui. Como devemos ser pacientes com os pequenos e conversar com eles e acalmá-los. Mas existe ainda algumas coisas que devemos evitar fazer. ✔ Não minta para seu filho ao deixá-lo na escola. Não diga que ficará na escola esperando ele ou algo assim. Fale a verdade, diga que você buscará ele mais tarde e que enquanto isso ele ficará bem com a professora e os coleguinhas da sala de aula.  ✔ Não fale mal da escola ou do professor. Quando os pais confiam na escola, os filhos também confiam e aceitam mais tranquilamente o período escolar. ✔ Não desista. Cada criança leva um tempo específico para se adaptar a volta às aulas. ✔ Nada de deixar as crianças faltarem nesses primeiros dias de aula. ✔ Evite ir a sala de aula pra ver como a criança está saindo. Ela pode ter se acalmado e voltar a chorar com a sua presença. Pra encerrar, seja positivo na hora de buscar s