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Mostrando postagens de julho, 2017

Meu coração chorou!

Esse fim de semana meu coração de mãe chorou. Chorou ao ver os pais de um bebê 11 meses ter que desistir da vida do filho, vendo ele morrer em um hospital, porque os governantes e a justiça acharam que essa era a melhor opção. Chorou por ver pais terem que enterrar um filho que recebeu como sentença de morte um tiro certeiro, que o atingiu, antes mesmo dele nascer. Chorou porque é muito injusto ver pais enterrarem seus filhos quando o natural seria o contrário. Acompanhei com tristeza a história do pequeno Charlie Gard, bebê britânico com uma condição genética extremamente rara, que causava dano cerebral e fraqueza muscular. Tristeza maior pelos pais, que travaram uma luta com a justiça britânica para tentar salvar o filho. Em vão! Como pai, deveríamos ter o direito de continuar lutando. Deveríamos ter o apoio de todos, e não escutar que nossa luta é em vão, que não vale a pena. Porque vale a pena. Qualquer luta vale a pena pra ter quem amamos ao nosso lado. Já Arthur, o b

A relação netos e avós

Na casa deles, quase tudo é permitido. São poucos nãos, muitas brincadeiras e desejos realizados. De quem estou falando? DOS AVÓS!!! E hoje é dia deles. A relação avós e neto é uma relação de amor e cumplicidade. Já ouvi diversas vezes que é até melhor do que a relação pai e filho. Até porque, a relação com os avós tem muito mais a ver com amar e aproveitar os momentos, do que ensinar e educar. Mas fato é que todo mundo sai ganhando com essa relação. Quer saber por que? Um estudo feito pelo Boston College, nos EUA, analisou a influência que a convivência com os avós, traz para os netos. E os resultados mostram que todo muito sai beneficiado com esse contato. Essa relação, ajuda a diminuir sintomas depressivos para ambas as partes. Para os avós, permite o contato com hábitos de gerações bem mais novas. Para os netos, os idosos oferecem sabedoria e conhecimento. Mas apensar da relação avós e netos ser super benéfica, também é motivo de muitos desentendimentos na família. A fal

Leia para seu filho!

Aqui em casa temos um hábito que não abrimos mão. Toda noite, lemos para o José. Não falha. Vamos pra cama, rezamos e em seguida, vem a hora da historinha. As histórias podem ser da biblioteca do José (na maioria das vezes são) ou podem ser inventadas na hora. Resultado disso? O José ama livros, fica 'lendo' eles o tempo todo. Fala muito bem, com um português nota 10 para uma criança de 3 anos e ainda gosta de contar histórias, sempre usando a imaginação para nos prender nos seus contos. Mas essa não é uma realidade em todos os lares. Um levantamento americano com 1.000 famílias, mostrou que 50% das crianças preferem 'gastar' o tempo com os eletrônios. Esse mesmo levantamento afirma que apenas 33% dos pais leem para os filhos antes de dormir. Você ainda não tem o hábito de ler para seu filho? Então vou te dar bons motivos pra começar agora mesmo. Um estudo feito pela Universidade de Nova York, mostra um aumento de 14% no vocabulário e 27% na memória de trabalho

Você está criando filhos consumistas?

Você cria seu filho para ser um consumista? Muitas mamães vão responder que não. Mas algumas situações do dia-a-dia fazem com que cresça em nossos filhos o hábito de consumismo. Seu filho passou por uma frustração e para amenizar a dor dele, você dá um presente? Você costuma presenteá-lo fora de datas comemorativas, compra tudo (ou quase tudo) que ele pede quando saem juntos? Vivemos em um mundo onde todo dia é dia de premiação para as crianças. Os prêmios podem ser desde docinhos até presente mais significativos.  Ai você vai me dizer: mas qual o problema disso? O problema é que cria na criança uma expectativa de que sempre virá algo ainda melhor. O bombom que você deu porque ele tirou uma nota boa, com o tempo, deixa de ser motivador e você precisará compra algo maior. Com tanta oferta, a criança deixa de achar graça nos novos presentes e o impulso consumista se torna um ciclo vicioso. As crianças acabam acumulando excesso de presentes ficando cheias de brinquedos que elas nem

A criança e os traumas gerados pela violência urbana

Ontem eu fui assaltada. Estava com meus dois filhos, de 1 e 3 anos. Apesar de não entender muito o que estava acontecendo, o José (o mais velho) viu que um homem tinha pegado meu celular e saído correndo. Tudo foi muito rápido, mas pela forma como aconteceu, ele percebeu que algo ruim tinha acontecido. Passado o susto, o José continuou falando do assunto, sempre me perguntando se eu estava com saudades do meu celular e afirmando não gostar de homens que usam boné colorido (o homem que nos roubou usava um). Conversei com ele. Expliquei que eu não estava triste por causa do celular, que o moço fez uma coisa feia e que ele nunca deveria fazer nada igual. Falei que não encontraríamos mais aquele homem e que só precisávamos ficar atentos a nossa segurança. Nosso caso foi relativamente tranquilo, mas muitas crianças passam por traumas piores. Assaltos com armas, sequestro, etc. Sendo assim, pesquisei algumas dicas dadas por psicólogos, para passar de forma mais tranquila por um trauma.

Tenha fé!

Quando engravidei do Theo, uma gravidez planejada (com êxito no primeiro mês de tentativa), eu e meu marido imaginamos que começaria tudo de novo, assim como foi com o José: crises de nervo, ansiedade, contrações antes da hora, afastamento do trabalho, e um bebê prematuro. Mas não foi assim! Eu estava incrivelmente calma. Com 31 semanas de gestação, passamos por uma troca de apartamento, uma reforma gigantesca em 1 mês, uma mudança corrida por causa dos prazos que tínhamos. Mudamos antes de tudo estar pronto, eu com 35 semanas de gestação. Os móveis planejados não estavam prontos e isso significava que tudo, ABSOLUTAMENTE TUDO, estava dentro de caixas, amontoadas dentro do quarto do Theo. Eu estava dormindo em um colchão no chão com 15 quilos a mais. Ele não podia nascer naquele momento, e não nasceu. Ele esperou tudo chegar e ser colocado no lugar. Esperou o cheiro da tinta sair. Esperou tudo estar pronto e só veio ao mundo com exatas 40 semanas. Por que estou escrevendo tudo is

A chegada de uma nova criança em casa

A chegada do Theo mudou muito a rotina aqui em casa e a forma de lidar com o José. Na maioria dos casos, acredito, que pra melhor. Com a aproximação da chegada do Theo comecei pesquisar o que podia ser feito para amenizar o impacto que o 'intruso' traria pra vida do José. Li todo tipo de dica,  muitas coloquei em prática. Mas aqui separei as 5 que mais me ajudaram a agir com mais sabedoria nesse período,  5 dicas pra lidar com a chegada de uma nova criança em casa: 1 - PREPARE O PRIMOGÊNITO:  Assim como os pais se preparam para a chegada do bebê,  o filho deve se preparar para a chegada do irmão.  Sempre gostei de fazer planos com o José sobre a chegada do Theo, falando como ele poderia me ajudar a cuidar do bebê que estava chegando.  2 - CUMPRA O COMBINADO: Combinou que o primogênito ajudaria nos cuidados com o caçula?  Deixe que ele faça isso. Deixar que a criança ajude você a trocar a roupinha do bebê não vai tirar nenhum pedacinho nele. Basta explica

Sua família, seu maior bem!

As vezes fico olhando as coisas acontecerem aqui em em casa. Meninos brincando, brinquedos pelo chão, meu marido resolvendo alguma coisa, preparando um café, ou assistindo uma reportagem na TV. As vezes é o caos. As vezes, calmaria. É nesses momentos que me permito pensar na família como meu porto seguro. É aqui que o amor acontece. Quando tudo parece errado e fora de ordem é na família que você encontra seu porto seguro. É na família que você encontra esperança. Não, minha família não é perfeita, mas é nas nossas imperfeições que nos completamos e nos ajudamos. Parafraseando Francisco Azevedo, "receita de família não se copia, se inventa". E estamos inventando a nossa. "Família é prato difícil de preparar. São muitos ingredientes. Reunir todos é um problema... Não é para qualquer um. Os truques, os segredos, o imprevisível. Às vezes, dá até vontade de desistir... Família é prato que emociona. E a gente chora mesmo. De alegria, de raiva ou de tristeza

Crianças x Atividades domésticas

Sim, as crianças podem (E DEVEM) ajudar nas tarefas domésticas. Quando? Desde sempre! E o que é melhor, esse tipo de ajuda contribui para o desenvolvimento das noções de respondabilidade da criança. Ou seja, vamos botar a criançada pra ajudar. Ao guardar os brinquedos e ajudar na organização da casa, gera um sentimento de autoconfiança na criança e senso de organização. Mas vale lembrar que essas atividades não devem ser encaradas como uma obrigação excessiva. Os pais  não devem incentivar os filhos atraves de ordens. A ideia é fazer a criança se sentir importante na tarefa. Assim ela associará a tarefa a algo interessante. É importante saber que existem tarefas adequadas pra cada idade. 2 e 3 anos - Arrumar os brinquedos - Levar a roupa suja para a lavandaria - Ajudar a alimentar os animais de estimação 4 e 5 anos - Ajudar a fazer a cama - Ajudar a pôr e a tirar a mesa - Ajudar a arrumar as compras de supermercado De 6 a 8 anos - Fazer a cama - Participar na pr

Cadê a paciência que estava aqui?

Atire a primeira pedra a mamãe que nunca perdeu a paciência com seu pequeno. Aqui em casa, principalmente agora com dois, virou rotina. O trabalho tem crescido ao mesmo tempo que a paciência tem diminuído a vai ficando cada dia mais pesado. Vira a mexe me vejo sendo uma mãe que não gostaria de ser. Mas como controlar os nervos enquanto o filho deita no chão,  chora, berra e nos desacata?  Muito difícil. E a coisa toda fica pior quando alguém de fora se mostra tão paciente em uma situação de estresse que você já está surtando. Calma! Se você  é mãe e está lendo esse artigo, precisa saber que o caminho é focar em você e no seu filho, não nas pessoas e fora. É óbvio que quem não convive muito com uma criança,  tem mais chances de ser calmo e compreensivo com ela. Ao passo que os pais vivem com dezenas de stresses diários e tem que se posicionar diante de situações bem difíceis. 10 mecanismos que podem ajudar você a manter a calma: 1 - Veja o mundo pelos olhos do seu filh