Somos a nossa maior vilã. Nós mães, somos vilãs uma das outras. Nós comparamos o tempo todo.
"O filho daquela mulher não come sozinho", "O daquela outra, ainda não anda" e "O filho daquela terceira ainda dorme na cama com os pais".
Sim, nós mães somos as nossas maiores vilãs.
Quando não estamos diminuindo a forma que a outra mãe cria em detrimento da forma que criamos nossos filhos, estamos nos colocando pra baixo diante das habilidades de outras crianças em relação a nossa.
Nós julgamos e condenamos nossas escolhas. Julgamos muitas vezes, sem conhecer o outro lado.
Aquela criança que fala inglês fluente aos 7 anos, pode ter sérios problemas em matemática. Aquela criança que começou a correr com 1 ano, já está com 4 e tem o vocabulário bem limitado.
A maternidade é feita de escolhas. Escolhemos o que julgamos melhor. Nem sempre será o melhor, mas é preciso tentar.
A comparação não ajuda em nada nesse processo longo e penoso. A empatia, sim. A empatia nos coloca no lugar da outra mãe. Traz compaixão. Ajuda e não julga.
Você deve escolher entre sentar no seu trono de mãe perfeita (ou medíocre) pra julgar as escolhas das outras, ou pode tirar uma lição de todas as experiências trocadas com essas mães. A escolha é sua.
Mas lembre-se, na mesma medida que julgar, você será julgada.
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