Ser mãe é isso: sentada na cama, mais de 22hs, depois que os filhos já estão na ouvindo a historinha (hoje é dia do pai fazer dormir), tentando, depois de um dia muito corrido, escrever algo que demonstre a grandeza do dia de hoje.
Que dia! Reunimos a família, almoçamos fora e depois fomos todos pra casa da Vovó (Que hoje já é Bisa. A Bisa dos meus pequenos) pra conversar e tirar a foto que ensaiamos tirar no restaurante, mas não deu tempo.
A casa, agora pequena já que ela mora sozinha, hoje ficou lotada. Tinha filhos, netos e bisnetos deitados nas camas dos dois quartos e esparramados pela sala. Conversamos sobre tudo, principalmente, nossas histórias de infância.
A cada causo novo, a história se repetia. Como somos iguais!
(Uma pausa pra acudir o papai. O caçula acabou de mamar e vomitou na roupa e no berço.
Tudo resolvido, mamãe de volta ao computador. Ser mãe é assim.)
A cada história, via como todos nós temos um pouco da minha avó. Características físicas e psicológicas. As vezes escrachadas, as vezes disfarçadas, mas sempre lá, presente em todos. A história se perpetuando. Somos todos reflexo do que ela é.
Um dia será eu e os meus. Reflexos do que fui na vida deles. Resultados. Consequências...
Há 5 anos que sou parte homenageada nessa história. Meu papel deixou de ser coadjuvantemente, para se tornar principal. Ainda sou filha, mas agora também sou mãe. A mãe do José e do Theo.
Então eu quero convidar você, nova mamãe, a parar um segundo, fechar os olhos e imaginar o seu dia daqui 20, 30 ou 40 anos. Se delicie com as possibilidades. Sonhe. Mantenha a esperança.
E que mais do que um Feliz dia das mães, você tenha uma feliz maternidade.
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