A maioria das mamães já devem ter pensado: vou criar meus filhos de forma igual, com o mesmo amor, carinho e tendo as mesmas oportunidades. Eu mesma repito isso pra mim até hoje, como um mantra. Mas o que nos surpreende muitas vezes é que, ainda assim, mesmo sendo irmão, criados juntos, com as mesmas regras, eles crescem diferentes.
Aqui em casa eu vejo isso muito bem. Como são diferentes. O José é mais calmo, centrado, carinhoso. Ele gosta de filmes, livros e música. Já o Theo é um furacão. Ele é aventureiro, desbravador. Não tem medo e está sempre em busca de aventuras. Ele, mesmo bem pequeno, já mostra ser muito ligado a esportes, coisa que o José não é.
A criação foi a mesma. Como explicar isso?
Segundo a clínica médica, especialista em medicina antroposófica, Danielli Ferraz, o primeiro filho do casal é também o primeiro neto e sobrinho para muitas famílias, o que torna além dos pais, grande parte dos familiares, marinheiros de primeira viagem. Sendo assim, todas as experiências são inéditas.
A chegada do segundo filho é diferente. O ambiente já tem um 'dono' e o novo filho precisa encontrar um espaço. Dessa forma, o segundo filho tende a ser o contrário do primeiro, para se destacar dele. Se o primogênito é tímido, o segundo filho tende a ser mais extrovertido.
Já para os papais que se aventuram com o terceiro filho, a realidade é ainda mais diferente. Ele se sente fora da disputa dos irmãos. E, eventualmente, se sentirá deslocado.
A médica divide os filhos da seguinte forma:
1º filho: soberano / tradicional
2º filho: artista / sedutor
3º filho irracional
A dica para os papais é não se desesperar e ficar de olho nas caraterísticas de cada um dos filhos. Nossas decisões e estratégias devem ser pensadas de acordo com a necessidade de cada um, respeitando sua individualidade.
O mais importante é deixar claro que todos tem seu lugar na casa e são amados da mesma forma.
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