PESQUISA
Lembro do meu tempo de criança quando era quase impossível colocar eu e minha irmã pra dentro de casa. Mas hoje, a realidade é bem diferente. O difícil é tirar a criança da frente da TV e do computador.
E isso é comprovado em pesquisa. Nas últimas décadas, o tempo que as crianças passam brincando em ambientes naturais diminuiu consideravelmente. Ao mesmo tempo, aumentou o número de crianças com ansiedade e depressão.
Por incrível que pareça, a pesquisa mostrou que os detentos costumam passar mais tempo ao ar livre do que algumas crianças. A situação é tão complicada que alguns meninos e meninas chegam a passar mais de 90% do tempo em espaços fechados.
Para uma criança se desenvolver de maneira eficaz é necessário movimento desde os primeiros momentos de vida. E a forma mais fácil das crianças se movimentarem é brincando. Essa atividade fica ainda mais eficaz quando é feita ao ar livre.
Tudo é movimento. Quando pisamos em um espim, automaticamente levantamos o pé. Quando gostamos de algo, logo nos aproximamos pra ver melhor. Nosso cérebro dedica muitos neurônios à realização dessa função.
Ao aprender a nos movimentar, aprendemos a comandar os subsistemas envolvidos nessa ação: sensorial, cognitivo e emocional. Na infância esse aprendizado se dá graças as brincadeiras.
Então, que tal deixar a TV e os eletrônicos de lado e apostar mais nas brincadeiras ao ar livre. Os benefícios são muitos:
Uma pesquisa Norte Americana mostrou que escolas que usam a natureza como sala de aula apresentam uma melhora significativa no desenvolvimento do aluno em áreas como: estudos sociais, ciências, artes, linguagem e matemática.
Além disso, crianças que têm o costume de brincar ao ar livre com regularidade (de forma não dirigida e estruturada) têm uma capacidade maior de conviver com outras pessoas de forma saudável.
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