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Hoje, na correria de um dia de trabalho bem apertado, li apressada uma notícia que dizia que um homem colocou fogo em crianças em uma creche em Janauba, norte de Minas. Meu coral partiu ao meio. Lembrei que naquele momento, eu tinha um filho em uma creche.

Na hora, meu primeiro sentimento foi de uma raiva imensa do homem que tinha feito aquilo. Junto com a raiva veio a compaixão pelas famílias. Que destino cruel enterrar os filhos. Ainda mais quando são tão pequenos.

Agora, já em casa, passada a correria do dia. Sentada no sofá com as pernas no meu filho de 4 anos no colo, voltei a pensar no assunto.
Deitado ao meu lado, assistindo desenho, ele parece tão seguro. Tão protegido de tudo.
Do outro lado meu caçula de 1 ano come uma sopinha, tranquilo, sem imaginar quantas pessoas ruins podem ter no mundo.

Hoje de manhã dei um beijo nos meus pequenos e meu marido levou eles até a creche porque eu estava atrasada. No meio da manhã o mais velho passou mal, o pai buscou. No fim do meu dia de trabalho fui até a creche e busquei meu caçulinha. O dia termina e tenho os dois ao meu lado.

Infelizmente, 4 mães tiveram essa história furtada na manhã de hoje. E quantas outras estão no hospital rezando, pedindo e implorando a misericórdia de Deus para aqueles pequenos.

Meu Deus, como explicar o que elas sentem nesse momento? Como explicar tamanha dor?

O sentimento agora é de luto. Tristeza. Impotência.

Não, não podemos proteger  nossos pequenos. Não podemos garantir que nada de mal acontecerá a eles. Podemos apenas esperar em Deus e ter fé.

Hoje nossas orações são para essas famílias. Nossos corações estão com elas.


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